Regresso - talvez (por certo!) atrasado, mas, ainda assim, regresso. Novo mês, nova vida - podia ser a proposição. No interregno em que este blogue descansou, muito sucedeu, mas, francamente, fora meia dúzia de circunstâncias, parece que tudo se aplacou na política, nomeadamente, na nacional. Só dois elefantes em lojas de porcelana continuam a fazer estragos por onde passam: Freitas do Amaral, esse mastodonte aberrante, e a Ministra da Educação, que calculo que seja a mulher mais genericamente odiada por esse país fora.
A situação dos emigrantes portugueses no Canadá foi só mais uma faceta do chico-espertismo nacional - e, agora, claro, pagam as consequências, porque o Canadá é um país civilizado. Freitas fala com o sue homólogo, continuando a creditar numa recuperação, mas engana-se: os canadianos têm toda a razão. A polémica em volta das embaixadas, envolta em muita trapalhada, ainda mais denigre a imagem do ministro. Pena ainda não ter havido uma remodelação governamental, que a sua cabeça tinha caído logo. Para onde se voltaria Freitas depois? Para o Bloco de Esquerda?
Sócrates anunciou agora, com a Ministra, que as aulas de substituição serão obrigatórias para o Secundário. Asneira: estas aulas funcionam terrivelmente. No dia em que o escrito no papel se fizer verdadeiro, talvez aí a minha posição se altere. Mas restaria ainda um problema por resolver: a permanência dos professores nas escolas - como se estes fossem espantalhos, que s eplantam algures no campo. Um professor tem vida própria e não é o mesmo trabalhar na escola e trabalhar em casa. Quando perceberão que a educação portuguese avançará tanto mais quanto menos tempo alunos e professores dispenderem na escola? Outra questão polémica levantada na semana passada foi a decisão de fechar, na Universidade, todos os cursos com menos de 20 alunos. Ainda que perceba o que se pretende com a medida, esta tinha de sre enunciada noutros termos. Imagine-se: para cada um destes cursos menos concorridos, haver uma universidade - ao menos uma - algures no país onde esse curso funcionasse. Não estou a sugerir uma universidade só para estes cursos, mas que, estes estivessem espalhados pelas vária suniversidades do país, estando porém apenas numa cada um deles. É que se não se fizer algho do género, conteceria que eu não teria curso para o próximo ano. Como é sabido, antes de seguir cinema, eu quero seguir clássicas. Na FLUC, no ano passado, para tal curso entraram duas alunas apenas. A UC é que já afirmou que, a sues próprios custos, não encerrará o curso, por o considerar vital para o funcionamento da Uni. Sócrates quer trazer a Ciência a Portugal e esquece-se das Letras e das Artes.
É isto que os nossos dois elefantes de estimação têm andado a fazer...
Valete, Fratres!
A situação dos emigrantes portugueses no Canadá foi só mais uma faceta do chico-espertismo nacional - e, agora, claro, pagam as consequências, porque o Canadá é um país civilizado. Freitas fala com o sue homólogo, continuando a creditar numa recuperação, mas engana-se: os canadianos têm toda a razão. A polémica em volta das embaixadas, envolta em muita trapalhada, ainda mais denigre a imagem do ministro. Pena ainda não ter havido uma remodelação governamental, que a sua cabeça tinha caído logo. Para onde se voltaria Freitas depois? Para o Bloco de Esquerda?
Sócrates anunciou agora, com a Ministra, que as aulas de substituição serão obrigatórias para o Secundário. Asneira: estas aulas funcionam terrivelmente. No dia em que o escrito no papel se fizer verdadeiro, talvez aí a minha posição se altere. Mas restaria ainda um problema por resolver: a permanência dos professores nas escolas - como se estes fossem espantalhos, que s eplantam algures no campo. Um professor tem vida própria e não é o mesmo trabalhar na escola e trabalhar em casa. Quando perceberão que a educação portuguese avançará tanto mais quanto menos tempo alunos e professores dispenderem na escola? Outra questão polémica levantada na semana passada foi a decisão de fechar, na Universidade, todos os cursos com menos de 20 alunos. Ainda que perceba o que se pretende com a medida, esta tinha de sre enunciada noutros termos. Imagine-se: para cada um destes cursos menos concorridos, haver uma universidade - ao menos uma - algures no país onde esse curso funcionasse. Não estou a sugerir uma universidade só para estes cursos, mas que, estes estivessem espalhados pelas vária suniversidades do país, estando porém apenas numa cada um deles. É que se não se fizer algho do género, conteceria que eu não teria curso para o próximo ano. Como é sabido, antes de seguir cinema, eu quero seguir clássicas. Na FLUC, no ano passado, para tal curso entraram duas alunas apenas. A UC é que já afirmou que, a sues próprios custos, não encerrará o curso, por o considerar vital para o funcionamento da Uni. Sócrates quer trazer a Ciência a Portugal e esquece-se das Letras e das Artes.
É isto que os nossos dois elefantes de estimação têm andado a fazer...
Valete, Fratres!