Falando hoje com o outro hóspede do Hotel, ele incentivou-me a ver os Tempos de Antena. Só pude apanhar os de Luçã, Jerónimo e Garcia Pereira na RTP1. O deste último era, contudo, de longe o mais realista, e aquele que ainda se assemelhava mais a um tempo de antena de alguém que se candidata a Presidente do que a Primeiro-Ministro. A resolução expressa por Garcia de que, a ser presidente, demitiria o Governo, entusiasmou-me, pois, concordando ou não com essa atitude, demonstra que estamos perante alguém que não hesita em dizer o que pensa e em actuar em concordância com isso. Resolvi ir ao site da sua candidatura e li o seu Manifesto, entitulado Quem Tem Medo Da Democracia?, um magnífico texto que eu era capaz de reiterar na sua quase totalidade, exceptuando o seu tom, nalguns pontos, demasiado radical, ainda assim portador de uma verdade intrínseca.
Dizer que subscreveria agradavelmente o Manifesto não significa, contudo, que votaria Garcia Pereira: pretendo continuar a explorar a candidatura dele - bem como as outras - para melhor saber o que ele pensa de toda uma outra série de questões. Peço que esta confusão não seja feita.
Se aqui coloco o Manifesto é:
1. para discutirmos esta candidatura;
2. para discutirmos as ideias presentes no texto, ideias fortes, mas, a meu ver, muito acertadas;
3. para dar uma voz à candidatura de um cidadão que repetidamente foi ignorado pela comunicação social durante a pré-campanha (na campanha propriamente dita a situação inverteu-se razoavelmente). Como dizia no site de campanha, e cito:
"Este é o texto integral da apresentação – na passada 2ª feira, dia 12/9, na Casa do Alentejo – da candidatura de Garcia Pereira às eleições presidenciais, e que foi censurado pela grande maioria dos orgãos da Comunicação Social, com as televisões à cabeça.
Se acha que todos os candidatos devem ter iguais oportunidades para expressar os seus pontos de vista, e se também entende que em Democracia não há candidatos "de 1ª" e "de 2ª" pelo que são inaceitáveis quaisquer actos de (mesmo que encoberta) censura, então comece já a comece já a combatê-la, dando a máxima divulgação ao texto censurado, não porque tenha de com ele concordar integralmente, mas sim porque considera que todos os pontos de vista devem ter direito a poderem expressar-se !"
http://www.garciapereira-presidenciais2006.net/
Vale a pena ler: um texto contra o "escarro quotidiano nas nossas inteligências."
Valete, Fratres
Dizer que subscreveria agradavelmente o Manifesto não significa, contudo, que votaria Garcia Pereira: pretendo continuar a explorar a candidatura dele - bem como as outras - para melhor saber o que ele pensa de toda uma outra série de questões. Peço que esta confusão não seja feita.
Se aqui coloco o Manifesto é:
1. para discutirmos esta candidatura;
2. para discutirmos as ideias presentes no texto, ideias fortes, mas, a meu ver, muito acertadas;
3. para dar uma voz à candidatura de um cidadão que repetidamente foi ignorado pela comunicação social durante a pré-campanha (na campanha propriamente dita a situação inverteu-se razoavelmente). Como dizia no site de campanha, e cito:
"Este é o texto integral da apresentação – na passada 2ª feira, dia 12/9, na Casa do Alentejo – da candidatura de Garcia Pereira às eleições presidenciais, e que foi censurado pela grande maioria dos orgãos da Comunicação Social, com as televisões à cabeça.
Se acha que todos os candidatos devem ter iguais oportunidades para expressar os seus pontos de vista, e se também entende que em Democracia não há candidatos "de 1ª" e "de 2ª" pelo que são inaceitáveis quaisquer actos de (mesmo que encoberta) censura, então comece já a comece já a combatê-la, dando a máxima divulgação ao texto censurado, não porque tenha de com ele concordar integralmente, mas sim porque considera que todos os pontos de vista devem ter direito a poderem expressar-se !"
http://www.garciapereira-presidenciais2006.net/
Vale a pena ler: um texto contra o "escarro quotidiano nas nossas inteligências."
Valete, Fratres
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